quinta-feira, novembro 04, 2010

Alterações Fisiológicas da GestaçãoAlterações Fisiológicas da Gestação

São inúmeros os desconfortos sentidos durante a gestação, vamos falar um pouco sobre eles e as melhores formas de evitar ou aliviar essas sensações.

Mal- estar Matinal, Náuseas e Vômitos
Inúmeras são as mulheres que sofrem com esses desconfortos algumas sentem apenas náuseas e outras podem evoluir para vômitos, tem início nas primeiras doze semanas de gestação e pode se prolongar até a vigésima, geralmente ele ocorre pela manhã ao acordar. Tais sintomas podem ter origens psicológicas como angústia, ansiedade e insegurança ou hormonais que podem inclusive causar refluxo gastroesofágico. Nesse caso vale lembrar que nesse estágio da gravidez a vontade de não se alimentar da mãe não causará nenhum dano nutricional ao filho e que no segundo trimestre o apetite tende a aumentar e é nesse momento que devem ter início as orientações nutricionais para a gestante.
Para evitar esses sintomas:
·        Ingira alimentos secos pela manhã.
·        Fracione as refeições e em menores quantidades.
·        Não ingira líquidos durante as refeições.
·        Evite pratos gordurosos, frituras e com odores fortes.
·        Tente não ficar no local onde os alimentos são preparados.
·        Prefira temperos suaves a picantes
·        Utilize gengibre, inclusive nas preparações e veja se há melhora nos sintomas.
·        Evite alimentos que causem desconfortos e intolerância.
·        Aumentar líquidos e frutas com caldo nos intervalos das refeições.
·        Evitar comer sempre as mesmas coisas.
·        Não se deitar após grandes refeições
Lembre-se de que comer o que se deseja nas horas de fome pode evitar esses sintomas e que em caso de vômitos exarcebados deve-se procurar o médico a fim de evitar riscos de desidratação, perda de peso e alterações metabólicas.


Desmaio e Fraqueza
Muitas mulheres podem sentir fraqueza e até desmaiar principalmente no primeiro trimestre, onde devido a náuseas e vômitos a gestante se alimenta de forma inadequada e também pode estar relacionado a hipotensão arterial (diminuição da pressão arterial) e/ou hipoglicemia (baixa quantidade de glicose no sangue), o que é normal durante a gravidez.
Para evitar esses sintomas:
·        Evite a inatividade.
·        Fracione a alimentação (sem intervalos grandes).
·        Diminuir o volume das refeições.
·        Use normalmente o sal, se necessário até o sublingual, mas ATENÇÃO não use sal sublingual em caso de pressão alta.

Pirose (Azia)
Muitas são as transformações fisiológicas que ocorrem para nutrir e acomodar o feto, a azia geralmente é causada por refluxo gastroesofágico e menor taxa de esvaziamento gástrico além da pressão física do útero sobre o estômago, muitas vezes pode ressurgir no final da gestação com maior intensidade causada por um deslocamento do estômago e esôfago pelo fundo do útero. Em alguns casos pode se agravar levando a náuseas e vômitos que são associadas a hérnia de hiato diafragmática que geralmente regride no pós parto.
Para evitar esses sintomas:
·        A dieta deve ser fracionada, seis ao dia e em menor volume.
·        Não ingerir líquidos durante as grandes refeições.
·        Não utilize leite puro para neutralizar o sintoma.
·        Não deitar após as grandes refeições.
·        Elevar a cabeceira da cama.
·        Mastigar bem devagar e em ambientes calmos.
·        Evitar fumo, álcool, café, chá, mate, frituras, doces, pastelarias e alimentos que causem desconfortos.
·        Só use antiácido com orientação médica e no início da gestação ele deve ser evitado já que a acidez gástrica está reduzida.
Não é indicado restringir o consumo de frutas cítricas já que a acidez do ácido gástrico é maior que a contida nesses alimentos.

Plenitude
É comum no final da gestação ou em gestação múltipla pela compressão do útero, a má digestão aumenta essa sensação e faz com que a gestante consuma menos alimento o que pode ser ruim dependendo do estado nutricional dela.
Para evitar esses sintomas:
·        Fracione a dieta e diminua a quantidade.
·        Troque a consistência da alimentação no jantar e ceia para pastosa, assim facilita a digestão.
·        Utilize roupas confortáveis.
·        Não se deite após as refeições.

Cólicas Abdominais, Distensão, Flatulência e Constipação Intestinal
Pode ocorrer devido a compressão intestinal pelo útero bem como por uma menor peristalse, a grande absorção de água pelo hormônio progesterona aliado a uma dieta inadequada, suplementação de ferro, falta de atividade física (incluindo repouso em alguns casos), a baixa ingestão de fibras e água deixam o trânsito intestinal mais lento e o bolo fecal ressecado. A flatulência é causada pelo acúmulo de gases devido ao lento trânsito intestinal, quem já tinha esses problemas antes da gestação tende a piorar durante a gravidez.
Para evitar esses sintomas:
·        Coma frutas laxativas  (mamão, ameixa).
·        Frutas com bagaço, vegetais crus (folhosos).
·        Frutas secas nos lanches
·        Incentivar o consumo de fibra como farelos de aveia e trigo (comece aos poucos e aumente a quantidade gradativamente) até duas colheres de sopa por dia.
·        Mastigar bem devagar e em ambiente calmo.
·        Fazer alguma atividade física.
·        Evite alimentos flatulentos (ricos em enxofre).
·        Não use laxantes
·        Os efeitos podem não são imediatos.
·        Os integrais e farelos devem ser ingeridos com água e no intervalo das refeições.
·        Evite alimentos industrializados ricos em fibras devido a quantidade calórica e edulcorantes.


Hemorróida
É decorrente de uma constipação crônica e da pressão do útero sobre o intestino grosso, as orientações nutricionais são as mesmas da constipação intestinal.
Para evitar esses sintomas:
·        Utilize água e sabão neutro para a higiene perianal em vez de papel.
·        Evite papéis coloridos, perfumados e ásperos.
·        Procure seu médico para mais orientações.

Edema de Membros Inferiores
Geralmente aparece no final da gestação e se concentra nos tornozelos, é bem comum e pode ser ocasionada pela retenção e água por hormônios e o aumento da pressão venosa nos membros inferiores e também pelo fato da gestante ficar muito tempo em pé ou sentada, sapatos apertados ou locais quentes.
Para evitar esses sintomas:
·        Use meias elásticas.
·        Eleve as pernas sempre que possível.
·        Use sapatos confortáveis.
·        Ganhe peso adequadamente.


 
Câimbra nas Pernas
Tem sido relacionado ao desequilíbrio cálcio/fósforo, mas a suplementação de cálcio está sendo estudada para ver se de fato reduz essas queixas.
Para evitar esses sintomas:
·        Procure ficar descalça em superfícies frias
·        Aumente a ingestão de alimentos fontes de vitamina K, B1 e cálcio.

Falta de Ar
Geralmente ocorre na 30° semana gestacional em decorrência de hormônios presentes na gestação e pelas adaptações fisiológicas, o que ocorre é uma hiperventilação pulmonar para maiores trocas gasosas e isso juntamente com ansiedade leva à queixa.
Para evitar esses sintomas:
  • Tente aliviar a ansiedade.
  • Procure deitar em decúbito lateral esquerdo.

Picamalácia
É a vontade de comer substâncias estranhas que não alimento, a orientação nesse caso tende a evitar tais sintomas, pode estar relacionada a problemas emocionais ou pessoais que devem ser investigados sempre com o intuito de tranqüilizar a gestante, o consumo de substâncias estranhas pode levar a infecções por parasitas, contaminação por substâncias tóxicas e deficiências nutricionais.
Para evitar esses sintomas:
·        Substitua a substância estranha por um alimento de sua preferência.
·        Evite o contato com a substância que lhe desperta tal desejo.

Sialorréia ou Ptialismo
É o aumento da secreção salivar, algumas gestantes não notam esse sintoma que é natural e passageiro na gravidez, portanto fiquem tranqüilas.
Para evitar esses sintomas:
·        Aumente a ingestão de líquidos.
·        Fracione a dieta (6 ao dia) em menor volume.
·        Procure deglutir a saliva.
·        Ingira frutas com bastante caldo.



Fonte: SILVA, Sandra Maria Chemin Seabra da. Tratado de alimentação, nutrição e dietoterapia. São Paulo: Roca, 2007.



quinta-feira, outubro 14, 2010

A Importância das Vitaminas e Minerais para o Desenvolvimento do Bebê

Vitamina B2 (Riboflavina)
Está envolvida no metabolismo energético, quadros deficientes dessa vitamina foram relacionados com recém nascidos de baixo peso, anormalidades e morte fetal. Para aumentar sua ingestão durante a gravidez, é importante consumir alimentos ricos em riboflavina.
Os alimentos fontes são: cereais, ovos, queijos, folhosos verde-escuros, castanhas, avelã, feijão fradinho, lentilha, carne seca, fígado e rim.

Vitamina B6 (Piridoxina)
Tanto o excesso como a deficiência dessa vitamina pode causar doenças hipertensivas específica da gravidez (DHEG), diabetes mellitus gestacional, convulsão, hiperêmese gravídica, parto prematuro, natimorto, recém nascido de baixo peso, baixo apgar e má formação do feto.
Essa vitamina participa do metabolismo protéico, o aumento do consumo de proteína leva há uma necessidade maior de vitamina B6.
Os alimentos fonte são: cereais integrais, batata, fígado, carne de porco e leguminosas. 

Vitamina B12
Sua deficiência leva a um tipo de anemia indistinguível da decorrente da carência de ácido fólico e os sintomas são anemia megaloblástica e distúrbios neurológicos, altas doses de folato podem resolver a anemia, porém os prejuízos neurológicos são irreversíveis.
Com relação a essa vitamina a maior preocupação é com gestantes que não comem carne, ovos, leite e derivados, vísceras, embutidos e frutos do mar, produtos de origem animal, nesse caso recomenda-se o uso de leite de soja enriquecido com vitamina e suplementos.

Ácido Fólico
É importante desde o início da gestação devido a rápida proliferação celular nesse período, as primeiras semanas são importantes para a formação e fechamento do tubo neural, que dará origem ao cérebro e medula espinhal. Deficiência dessa vitamina está relacionada a defeitos do tubo neural que ocorre quando o tubo não se fecha totalmente, aborto espontâneo, hemorragias, pré-eclâmpsia e retardo do crescimento intra-uterino.
Entre as doenças do tubo neural temos a espinha bífida, em mulheres que tem o histórico dessa doença devem ser suplementadas com doses maiores de ácido fólico, vale lembrar que todas as gestantes são suplementadas com essa vitamina já que sua ingestão somente por alimentos é baixa em comparação com o que é recomendado.
Os alimentos fontes são: fígado de boi, lentilha, espinafre, grão de bico, feijão branco, germe de trigo, levedo de cerveja, beterraba, aspargos, vegetais verde-escuros, brócolis, repolho cru, leite, abacate, suco de laranja e alimentos e cereais enriquecidos.

Vitamina C (Ácido Ascórbico)
Níveis baixo dessa vitamina está relacionado a ruptura prematura da placenta e possibilidade de parto prematuro.
Os alimentos fontes são: frutas em especial laranja, goiaba, acerola, morango, manga, mamão, além de vegetais como a couve-flor e folhosos.


Vitamina A
O feto faz reservas dessa vitamina para seu crescimento e desenvolvimento, ela também é importante para o crescimento tecidual materno, essa é uma das poucas vitaminas que não tem sua recomendação aumentada durante a gravidez, a suplementação só é indicada em casos comprovados de deficiência dando atenção ao primeiro trimestre de gravidez quando ela é mais lesiva, sua deficiência pode levar a retardo e crescimento intra-uterino.
Estudos indicam que baixos níveis de vitamina A aumentam os riscos de transmissão do vírus HIV para a criança.
Cuidado com o uso de cremes com ácido retinóico e derivados eles têm uma potente atuação.
Os alimentos fonte são: fígado de boi, queijo e manteiga, leite integral, azeite de dendê, cenoura, manga, couve e agrião.

Vitamina D (Calciferol)
É relacionada ao crescimento ósseo, imunidade e atividade reprodutora, é essencial ao equilíbrio cálcio e fósforo. Sua deficiência pode restringir o crescimento fetal, hipocalcemia neonatal, raquitismo, prejuízo no esmalte dentário e levar a osteomalácia materna.
Os alimentos fonte são: salmão, sardinha, arenque, fígado de galinha e gema de ovo.

Vitamina E (Tocoferol)
Funciona como um antioxidante, sua deficiência é rara, mas seus níveis baixos estão associados à anemia hemolítica em prematuros, problemas neuromusculares e maior ocorrência de aborto.
Os alimentos fonte são: óleos vegetais de milho, soja e girassol, leite de vaca, salmão, abacate e damasco.

Vitamina K
Os que mais sofrem com sua deficiência são os recém nascidos, essa vitamina tem dificuldades em atravessar a placenta e o bebê não está maduro o suficiente para produzi-la e sintetizá-la, além disso, o leite materno não é rico nessa vitamina, o que leva a uma suplementação preventiva logo após o nascimento. Mesmo assim recomenda-se a ingestão de alimentos fontes pela gestante.
Os alimentos fonte são: folhosos verdes-escuros, repolho, ervilha, fígado de boi, manteiga e queijo.

Ferro
É fundamental para a transferência de oxigênio para a respiração das células maternas e fetais, as necessidades de oxigênio para as células vão aumentando no decorrer da gravidez e consequentemente a necessidade do ferro. A deficiência desse mineral é relacionada ao aumento da mortalidade perinatal, prematuridade, alterações no sistema imune e prejuízos no crescimento e desenvolvimento fetal. O feto extrai da mãe o ferro para fazer suas reservas que lhe garantirão suprimento nos três ou seis primeiros meses pós-nascimento, mesmo em gestantes desnutridas o feto consegue retirar da mãe uma quantidade suficiente desse mineral o que agrava o quadro dessa gestante. Mesmo tendo uma boa alimentação devido a sua alta necessidade durante a gestação é preciso suplementar. Uma dieta que favoreça sua absorção também é importante como, por exemplo, alimentos fontes de ácido ascórbico (vitamina C).  
 Os alimentos fonte são: carne bovina, fígado de boi e aves, leguminosas, folhas verde-escuras e alguns vegetais associando-os a fontes de vitamina C como as frutas cítricas.

Cálcio
Na ingestão inadequada a gestante pode perder muita massa óssea o que lhe acarretará problemas futuros, sua suplementação tende a evitar tal episódio e suprir as necessidades do feto. Sua deficiência prejudica o crescimento e desenvolvimento fetal, pressão arterial, alteração de membrana, contrações prematuras e precipitação do parto. A ingestão diária de dois copos de leite e um de iogurte e 30 gramas de queijo já proporciona o alcance das necessidades.
Os alimentos fonte são: feijões, vegetais, sardinha e ostras.

Zinco
É importante para a integridade celular, crescimento e desenvolvimento adequados e funções celulares, sua deficiência pode prejudicar o sistema nervoso central e está associada a recém nascido de baixo peso, recém nascido pré-termo e infertilidade, sua suplementação em gestantes com deficiência desse mineral leva ao maior peso de nascimento dos bebês.
Os alimentos fonte são: carnes, peixes, aves, cereais integrais, nozes, fígado, ostras e mariscos, queijos e leguminosas.

Iodo
Sua baixa ingestão trás prejudica a produção dos hormônios tireoidianos (hipotireoidismo). A baixa ingestão está relacionada a aborto, natimorto, bócio, cretinismo, anomalias, hipotireoidismo e comprometimento da função cerebral. A adequada suplementação não prejudica a função tireoidiana do feto.

Magnésio
Tanto o excesso quanto a deficiência é relacionado a má formação, sua suplementação diminui a incidência de pré-eclâmpsia e retardo do crescimento intra-uterino. 

Fonte: SILVA, Sandra Maria Chemin Seabra da. Tratado de alimentação, nutrição e dietoterapia. São Paulo: Roca, 2007.

domingo, outubro 10, 2010

Nutrindo seu Bebê

Não se deve restringir o consumo de alimentos durante a gravidez.
  • Nesse período as necessidades energéticas para a gestante estão aumentadas, mas isso não significa que tenha que comer por dois.
  • A escolha dos alimentos deve levar em conta a qualidade da alimentação e não a quantidade.
  • Fique tranqüila a diminuição do apetite é normal no início da gestação.
  • Dificilmente a dieta (alimentação) supre a quantidade de ferro e ácido fólico necessárias durante esse período, por isso são suplementados.
  • Seguindo uma alimentação equilibrada, variada e com porções recomendadas (sem restrições), não há necessidade de suplementar outras vitaminas e minerais.
  • A RDA (recommended dietary allowances) recomenda um adicional de 300 kcal/dia a partir do segundo trimestre e em caso de gestantes adolescentes ou baixo peso é utilizado a partir do primeiro trimestre, em gestantes com sobrepeso não se utiliza esse adicional.
  • É importante lembrar que esses valores irão variar de acordo com as reais necessidades das gestantes, em caso de dúvida procure um nutricionista.
  • Uma suplementação balanceada de energia/proteína melhora o crescimento fetal e pode reduzir o risco de morte do feto e neonatal.
  • Mulheres com sobrepeso ou que ganharam muito peso nesse período não deve restringir o consumo de alimentos, isso pode prejudicar o feto.
  • Dieta restritiva nesse período pode prejudicar o feto levando a precipitação de lesões neurológicas.
  • Uma porção a mais de cada um dos grupos alimentares já ajuda no alcance da energia extra que é necessária.
  • Evite alimentos industrializados, uma dieta variada e com grande quantidade de alimentos in natura já atende as necessidades calóricas aumentadas.
  • As proteínas são muito importantes para o crescimento do feto, portanto as gestantes devem consumir alimentos de origem animal e as vegetarianas devem aumentar o consumo de tofu, grãos integrais, nozes e sementes.
  • Alimentos fontes de ácidos graxos como ômega-6 e ômega-3 é importante para o funcionamento uteroplacentário, desenvolvimento do sistema nervoso, retina fetal e também para lactentes, o cérebro também depende desses ácidos graxos para seu crescimento, função e estrutura. 

Fonte: SILVA, Sandra Maria Chemin Seabra da. Tratado de alimentação, nutrição e dietoterapia. São Paulo: Roca, 2007.

quinta-feira, setembro 09, 2010

Vantagens da amamentação

*A OMS (Organização Mundial da Saúde) recomenda a amamentação exclusiva só com leite materno durante os 6 primeiros meses de vida do bebê, sem oferecer à ele água ou chá.


Para a mãe:
• Ajuda a reduzir o sangramento (prevenindo hemorragias pós parto).
• Auxilia na involução uterina (volta do útero ao tamanho normal).
• Ajuda a perder o peso ganho durante a gestação.
• Pode funcionar como um método contraceptivo natural já que alguns hormônios são inibidos e a ovulação e menstruação podem não ocorrer, mas ATENÇÃO: isso depende muito da quantidade de mamadas do bebê, portanto procure o seu médico e discuta com ele a melhor forma de contracepção que pode ser usada por você durante este período e que não afete a amamentação.
• Proteção contra câncer de mama e ovários.
• Um maior vínculo de amor e satisfação em alimentar seu bebê.


Para o bebê:
• Garante crescimento e desenvolvimento.
• Maior estabilidade emocional.
• Melhor desenvolvimento cognitivo.
• Melhor acuidade visual e motora.
• Fortalecimento do vínculo mãe bebê.
• Desenvolvimento gastrointestinal e da defesa do organismo.
• Diminui incidências ou agravos de diarréia, infecção respiratória baixa, otite média, bacteremia, meningite bacteriana, botulismo, infecção do trato urinário, entre outros.
• Tem efeito protetor contra a síndrome da morte súbita.
• Favorece o desenvolvimento dos músculos e ossos da face.
• O contato com outros sabores e aromas presente no leite materno que reflete os alimentos consumidos pela mãe o que vem a facilitar a aceitação dos alimentos na fase da alimentação complementar.

Fonte: SILVA, Sandra Maria Chemin Seabra da. Tratado de alimentação, nutrição e dietoterapia. São Paulo: Roca, 2007.



Aleitamento materno - Organização Mundial de Saúde ( OMS)

• Aleitamento materno exclusivo: quando a criança recebe somente leite materno, diretamente da mama ou extraído, e nenhum outro líquido ou sólido, com exceção de gotas ou xaropes de vitaminas, minerais e / ou medicamentos.

• Aleitamento materno predominante: quando o lactente recebe, além do leite materno, água ou bebidas à base de água, como sucos de frutas e chás.


• Aleitamento materno: quando a criança recebe leite materno, diretamente do seio ou extraído, independente de estar recebendo qualquer alimento ou líquido, incluindo leite não-humano.



Fonte: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Política de Saúde. Organização Pan Americana da Saúde. Guia alimentar para crianças menores de dois anos / Secretaria de Políticas de Saúde, Organização Pan Americana da Saúde. – Brasília: Ministério da Saúde, 2002.





quinta-feira, setembro 02, 2010

Apresentação

Este blog é parte integrado da disciplina de Nutrição e Dietética. Foi desenvolvido por alunas de graduação em nutrição da UNIP - Universidade Paulista e é supervisionado pela professora Carolina Menezes Ferreira (CRN 20591) com objetivo de auxiliar e orientar tanto as mães de primeira viagem quanto aquelas que buscam aprimorar seus conhecimentos no assunto.