Não se deve restringir o consumo de alimentos durante a gravidez.
- Nesse período as necessidades energéticas para a gestante estão aumentadas, mas isso não significa que tenha que comer por dois.
- A escolha dos alimentos deve levar em conta a qualidade da alimentação e não a quantidade.
- Fique tranqüila a diminuição do apetite é normal no início da gestação.
- Dificilmente a dieta (alimentação) supre a quantidade de ferro e ácido fólico necessárias durante esse período, por isso são suplementados.
- Seguindo uma alimentação equilibrada, variada e com porções recomendadas (sem restrições), não há necessidade de suplementar outras vitaminas e minerais.
- A RDA (recommended dietary allowances) recomenda um adicional de 300 kcal/dia a partir do segundo trimestre e em caso de gestantes adolescentes ou baixo peso é utilizado a partir do primeiro trimestre, em gestantes com sobrepeso não se utiliza esse adicional.
- É importante lembrar que esses valores irão variar de acordo com as reais necessidades das gestantes, em caso de dúvida procure um nutricionista.
- Uma suplementação balanceada de energia/proteína melhora o crescimento fetal e pode reduzir o risco de morte do feto e neonatal.
- Mulheres com sobrepeso ou que ganharam muito peso nesse período não deve restringir o consumo de alimentos, isso pode prejudicar o feto.
- Dieta restritiva nesse período pode prejudicar o feto levando a precipitação de lesões neurológicas.
- Uma porção a mais de cada um dos grupos alimentares já ajuda no alcance da energia extra que é necessária.
- Evite alimentos industrializados, uma dieta variada e com grande quantidade de alimentos in natura já atende as necessidades calóricas aumentadas.
- As proteínas são muito importantes para o crescimento do feto, portanto as gestantes devem consumir alimentos de origem animal e as vegetarianas devem aumentar o consumo de tofu, grãos integrais, nozes e sementes.
- Alimentos fontes de ácidos graxos como ômega-6 e ômega-3 é importante para o funcionamento uteroplacentário, desenvolvimento do sistema nervoso, retina fetal e também para lactentes, o cérebro também depende desses ácidos graxos para seu crescimento, função e estrutura.
Fonte: SILVA, Sandra Maria Chemin Seabra da. Tratado de alimentação, nutrição e dietoterapia. São Paulo: Roca, 2007.
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